A Assembleia Geral do dia 30 de Novembro de 2108

Eu já me tinha referido a isto aqui e de facto a Assembleia Geral da passada 6ª feira não foi fácil, pois tal como era de esperar os acantonados do que resta do "brunismo" organizaram-se e compareceram em massa, com o único objectivo de armar confusão.

Marcar esta Assembleia para uma 6ª feira foi um risco, pois quanto menos gente lá estivesse maior poderia ser o peso de grupos como o atrás referido e mais uma vez pareceu-me que esta Direcção não se preparou convenientemente para o que podia acontecer.

Não estive presente mas li e ouvi vários relatos de tudo o que se passou, que me permitem perceber que tal como eu previa houve muita gente que não foi lá para discutir o relatório contas e o orçamento, mas simplesmente para marcar uma posição contra a nova Direcção e boicotar os trabalhos.

Primeiro começaram por exigir a leitura da acta da última Assembleia Geral, algo que está previsto nos regulamentos do Clube, mas que geralmente é ultrapassado com uma proposta à Assembleia, de dispensa da referida leitura. No entanto Rogério Alves passou por cima de tudo isso e simplesmente recusou a leitura da acta, sem dar uma explicação clara da sua decisão arbitrária. Esta era uma situação que deveria ter sido resolvida com a proposta do costume evitando-se assim mais polémicas. Depois a Assembleia decidiria, estou convencido que dispensando a leitura da acta, mas se assim não fosse, lia-se e pronto.

E pronto, não é bem assim, pois já se sabe que ia haver confusão e se calhar ainda estavam lá a ler e a discutir a acta, o que no fundo era o objectivo de quem reclamou a sua leitura. Mas a democracia é o que é e não pode ser praticada à medida dos interesses do Presidente da MAG.

Depois parece que houve um idiota que resolveu insultar o Sr. Rui de Carvalho (pai de Bruno de Carvalho) quando este tomou a palavra, uma situação bem resolvida com a intervenção da segurança, só que quando o Presidente do Sporting discursou, houve um grupo de valentes que não o deixaram falar e aí já não houve intervenção da segurança, o que acaba por se perceber, pois como eram muitos o risco de haver confrontos era quase garantido e obviamente era isso que eles queriam. São muito valentes quando estão em manada. Curiosamente os que se indignaram com a reacções ao Sr. Carvalho, foram os mesmos que desde o início tentaram perturbar o normal desenrolar da Assembleia.

No fim lá foi possível aprovar o relatório contas e o orçamento, neste caso por uma margem curta (56/44%), mas ficou a lição para Rogério Alves e companhia.

Segue-se outra AG, desta vez onde se irá discutir as suspensões aplicadas a alguns membros da anterior Direcção, entre os quais o Presidente. A reunião está marcada para um sábado no Pavilhão João Rocha, pelo que se prevê uma maior afluência e, é de facto muito importante que os Sportinguistas compareçam e acima de tudo que não cedam a pressões e muito menos a provocações. Evite-se o confronto gratuito e vote-se em silêncio e em consciência, como aconteceu no dia 23 de Junho com uma clara vitória da maioria silenciosa.

Na minha opinião é importante confirmar as suspensões, não só porque me parecem justificadas, atendendo ao destempero de uma Direcção que tentou instalar a ditadura num momento em que deveria ter-se demitido para dar voz aos sócios, mas também para não dar força a uma minoria organizada com o único intuito de boicotar o normal funcionamento da vida do Clube, tentando criar o caos e derrotar os Sportinguista pelo cansaço. E realmente já estamos todos cansados e fartos deste ruído, mas não podemos sucumbir.


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