O Sporting ganhou por 4-1 Kairat cumprindo a sua obrigação de somar 3 pontos no jogo teoricamente mais fácil desta fase regular da Liga dos Campeões.
Na 1ª parte foi um jogo de sentido único em que os Leões chegaram a meter 5 homens na área adversária, perante um rival que só chegou à baliza de João Virgínia uma vez, pelo que o 1-0 ao intervalo até era uma vantagem magra atendendo ao volume ofensivo do futebol apresentado pela equipa, que no entanto parecia não querer acertar na baliza, de tal forma que até um penálti se falhou.
Em desvantagem o Kairat veio para a 2ª parte disposto a reagir e conseguiu criar alguma instabilidade ao Sporting pelo se ouviram assobios em Alvalade, onde certamente que todos se lembraram do que tinha acontecido na 3ª feira na casa do vizinho do lado.
Mas a manta dos cazaques é curta e quando eles se esticaram para a frente deram espaços lá atrás, que o Sporting aproveitou matando o jogo em 4 minutos.
Daí para a frente entrou-se naquela fase do deixa andar, em que deu para descansar alguns jogadores e rodar outros, sendo que aqui eu só não entendi a necessidade de meter Zeno Debast no meio campo, em vez de se dar minutos a João Simões.
Em tudo o resto foi um jogo em que se cumpriu os serviços mínimos e que teve alguns pontos altos como o golo de Geovany Quenda, que mais uma vez mostrou que é um jogador diferenciado e não fosse o azar de Luis Suárez que acertou duas vezes nos ferros e alguma displicência numa ou noutra ocasião, tudo tinha sido ainda mais simples, mas aqueles primeiros 15 minutos da 2ª parte eram escusados e podiam ter complicado a coisa.
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