Com vários jogadores em transito vindos das seleções e outros lesionados, ou em fase de recuperação, Rúben Amorim foi obrigado a fazer muitas mexidas na equipa, promovendo inclusivamente uma estreia absoluta, no primeiro jogo de um ciclo muito exigente.
Mesmo assim o Sporting fez uma 1ª parte dentro da sua matriz de jogo habitual, embora aqui e ali fosse notória alguma falta de entrosamento, o que não impediu a equipa de dominar por completo um jogo perante um adversário fechado num 5x3x2, com linhas tão recuadas que nem saíam do seu meio campo.
Não foi uma exibição brilhante, mas foi mais do que suficiente para sair para o intervalo em vantagem, graças a um belo golo de Conrad Harder, que esteve muito bem no papel de Viktor Gyökeres.
Na 2ª parte, com o passar do tempo sem que o golo da tranquilidade aparecesse, o Sporting começou a tirar o pé, já a pensar no jogo da Áustria, pelo que o Portimonense pôde tentar a sua sorte e à beira do fim saiu-lhe o prémio na sequência de dois cantos, os únicos de que de resto beneficiou durante toda a partida. Um causou muito perigo e deu origem ao segundo, que acabou em golo.
Do outro lado o Sporting somou 15 pontapés do quarto circulo e que eu me lembre só um deu alguma confusão junto da baliza de Vinícius Silvestre, o mesmo se podendo dizer dos livres perto da área, donde raramente resulta alguma coisa de jeito para o Sporting, pelo que me parece que este importante vetor do jogo precisa de ser muito trabalhado em Alcochete. É verdade que com as saídas de Coates e Paulinho não há quase ninguém com bom jogo de cabeça, mas pouco é pouco, nada é nada. Exige-se mais.
A reação do Sporting ao golo foi imediata, sendo que a imagem de Gonçalo Inácio logo a agarrar na bola para acelerar o recomeço do jogo, diz tudo sobre a vontade da equipa em evitar um prolongamento que não vinha nada a calhar e que a dupla dos "bichos" nórdicos se encarregou de evitar.
Pelo contrário o Malheiro parecia estar desejoso por mais meia hora de apito e depois de ter dado apenas mais 4 minutos de compensação e tendo o Sporting marcado aos 3,57', acabou por os prolongar até aos 6.31' sem nada que o pudesse justificar. De resto, já antes se tinha sentido a falta do VAR quando ficou um penálti por marcar sobre Francisco Trincão. Uma arbitragem à antiga,
Ultrapassado que está este obstáculo considerado mais acessível e com alguns dos "ausentes" a regressarem, vem aí jogos de maior grau de dificuldade, onde se espera que a equipa volte ao nível exibicional e aos resultados a que já nos habituou. Vamos a isso!
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