O Sporting ganhou tranquilamente por 3-0 ao AVS em mais um jogo em que poderia ter goleado, não fosse a excelente exibição do guarda redes adversário e o desperdício do costume na hora de rematar à baliza, o que diz tudo sobre o volume ofensivo desta equipa.
De fora ficaram seis jogadores que começaram a época como titulares, quatro por lesão e dois por opção do treinador, isto sem esquecer outros dois que estão lesionados mas que também podem entrar nestas contas, o que diz tudo sobre o valor e o equilíbrio deste deste plantel, que oferece muitas opções ao treinador, mas também lhe trás alguns problemas, pois todos querem jogar.
No final do jogo Rúben Amorim deu um puxão de orelhas a Nuno Santos, um daqueles que mais sofre quando não joga, até pelo seu feitio chato, com o qual o treinador parece estar a perder a paciência.
A propósito da menor utilização de Ricardo Esgaio, Rúben Amorim explicou que esta época optou por jogar com dois alas mais ofensivos, daí a contratação de Maxi Araújo para concorrer precisamente com Nuno Santos, que parece não estar a conviver muito bem com esta realidade e domingo em algumas situações deu-me a sensação que não quis passar a bola ao seu novo companheiro.
É este tipo de amuos que seguramente o treinador não pode tolerar, até porque vamos ter muitos jogos e há espaço para todos, mesmo que haja uma espinha dorsal formada por aqueles que fazem a diferença e que portanto vão jogar quase sempre.
Voltando ao jogo sobre o qual não há muito mais a dizer, porque se é certo que o Sporting está cada vez mais afinado e a jogar muito, também é verdade que equipas como este AVS não acrescentam nada ao espetáculo. Eles não se aproximaram uma da baliza de Franco Israel uma vez que fosse com perigo.
Dos que tiveram a oportunidade de jogar, gostei de Conrad Harder que ainda tem muito que aprender, mas o potencial está lá. Com ele e principalmente sem Pedro Gonçalves, a equipa perdeu alguma fluidez na ligação do jogo, mas ganhou poder de choque contra um ferrolho à antiga portuguesa.
Com a entrada de Maxi Araújo, que fez de "Pote", continuou a faltar entrosamento, mas desta vez já vi alguns bons pormenores no jogo do uruguaio.
Quem não esteve muito inspirado foi o Daniel Bragança e o árbitro que chegou ao ponto de recusar uma boa ajuda que o VAR lhe deu e conseguiu perdoar o segundo amarelo ao mesmo jogador por três vezes. Este é mesmo baixinho, estou para ver o que é que o Ferreira vai dizer.
Agora vamos ao Estoril, onde por vezes se torna complicado, mas a equipa está muito confiante. Depois sim, na Holanda já vai ser um teste mais duro de roer.
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