O Sporting goleou na Choupana, mas tal como Rúben Amorim referiu na conferência de imprensa, nem tudo foi perfeito num jogo que correu bem nos momentos certos, com o 2-1 a aparecer logo a seguir ao empate, e os dois golos de rajada que arrumaram a questão, a abrir a 2ª parte.
Aí o jogo acabou e o Nacional, que até dera luta na 1ª parte, morreu, permitindo ao Sporting um resultado que vale essencialmente para a recuperação dos índices de confiança da equipa, depois daquela dolorosa derrota em Aveiro.
Para já Rúben Amorim manteve o 3x4x3, mas defensivamente a equipa ainda não está afinada, o que se compreende, pois ao que tudo indica na pré época o treinador trabalhou uma defesa a quatro de que teve de abdicar, e agora é visível que Ousmane Diomande ainda está a aprender o papel que era de Coates e que Geny Catamo está a estranhar a sua adaptação à esquerda, embora neste caso me pareça que seria melhor, pelo menos por agora, jogar com Matheus Reis naquele lugar.
Deste jogo sobrou também a indesmentível afirmação de Geovany Quenda, até como ala com missões mais defensivas e a subida de forma de Viktor Gyökeres, o que somado ao bom momento de Pedro Gonçalves e de Francisco Trincão, torna este ataque demolidor, o que atendendo às dificuldades na contratação do tal avançado que falta, poderá fazer Rúben Amorim repensar a sua nova ideia de jogo.
Mas obviamente que tudo isto dependerá daquilo que o mercado vier a determinar nos próximos 15 dias. Para já há que ganhar em Faro, antes do necessário ajuste de contas com o FC Porto.
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