O Sporting ganhou por 3-0 em Arouca, mas o resultado não retrata as dificuldades que os Leões tiveram para ultrapassar um adversário que jogou sempre com três homens na frente e que conseguiu mesmo a proeza de ter mais posse de bola do que o Sporting, que entrou bem, marcou, mas depois passou por algumas dificuldades até ao intervalo.
A 2ª parte foi diferente, pois o Sporting conseguiu manter o Arouca a uma distância segura da sua baliza, controlando muito bem o jogo, mas com a vantagem de apenas um golo pode sempre surgir um percalço e ir tudo por água abaixo, pelo que os Sportinguistas tiveram de roer as unhas até ao momento do segundo golo, já em período de compensação, mesmo que tenha sido visível que o Arouca já tinha dado o berro há um bom bocado, pelo que o 0-2 até podia ter surgido mais cedo.
Uma nota muito positiva para Franco Israel, que defendeu o pouco que teve para defender, como se impõe a um guarda redes de equipa grande, sem esquecer o regresso de Gonçalo Inácio, que quando entrou estabilizou a defesa e mais um passo em frente dado na recuperação de Jeremiah St. Juste, que sem lesões será uma mais valia para equipa.
O pior do jogo foi o batatal onde se disputou, que atrapalhou os jogadores mais técnicos, o que foi compensado pela capacidade física dos dois nórdicos, um a encher o meio campo e o outro a massacrar os defesas adversários, que fartam-se de lhe dar porrada, muitas vezes perante a complacência dos árbitros, mas ele aguenta sempre e acaba por triturá-los. Foram duas excelentes aquisições.
Foi assim ultrapassado com distinção um obstáculo que se adivinhava difícil e agora o mais importante é ganhar ao Boavista e recarregar baterias, sem esquecer que pelo meio temos uma deslocação a Bergamo, donde tudo o que vier será lucro e se a Liga Europa acabar ali também não será nenhuma desgraça.
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