À Campeão


E vão cinco vitórias em cinco jogos do Sporting de Amorim, frente ao tal Sp. Braga que há um ano atrás quase todos diziam que era o mais forte candidato ao 3º lugar na Liga portuguesa e, se é verdade que nos três confrontos da temporada  passada houve muito equilíbrio, no jogo da Supertaça o resultado até foi magro para tanta superioridade leonina, daí que desta vez Carvalhal tenha adotado uma postura mais cautelosa.

O resultado foi uma 1ª parte morna com um Braga mais contido e um Sporting dentro do seu registo habitual: sólido defensivamente e sempre à espera de uma oportunidade para os homens da frente fazerem a diferença, e em cima do intervalo coube a Jovane Cabral inaugurar o marcador com um cabeceamento feliz.

A dúvida era se o Braga teria capacidade para reagir, ou se a superioridade do Sporting seria igual àquela que se tinha visto em Aveiro. E foi, o 2-0 surgiu logo no início da 2ª parte e à partida matava o jogo ali. Só que o futebol tem alguns imponderáveis que todos conhecem, pelo nunca se pode dar um jogo como ganho aos 50m.

O tal imponderável aconteceu mesmo com a expulsão de Matheus Reis aos 80m e a partir daí o Sporting recuou e se continuou a defender bem, a verdade deixou de ter bola e passou a ficar dependente de um momento daqueles que às vezes viram os jogos, até que o Braga lá conseguiu reduzir para 1-2 no segundo dos 7 minutos de compensação dados pelo Godinho e o relógio já passava dos 98 quando o empate esteve à vista.

Chegados aqui, chegámos à arbitragem de Luís Godinho, o tal que na época passada esteve ligado a 4 pontos perdidos pelo Sporting em jogos muito polémicos, principalmente o de Famalicão, onde os seus critérios disciplinares foram tão tendenciosos quanto os de agora, onde depois da permissividade em relação à dureza de Raul Silva e aos protestos excessivos de Galeno, chegou o rigor absoluto em relação a Matheus Reis que em 10 minutos viu dois amarelos, o primeiro porque simplesmente atirou a bola para o ar depois de uma falta inventada contra o Sporting, nada comparável com os constantes protestos de Galeno e o segundo por um pisão que não foi pior do que os pontapés gratuitos dados por Raul Silva em tudo o que era canela.

Depois temos a história dos 13 minutos de compensação dados por Luís Godinho, que se estenderam a 14, e aqui imaginem o barulho que resultaria de um golo que bem poderia ter acontecido na última jogada da partida. Sou o primeiro a queixar-me do muito tempo perdido em fitas, substituições, manhas e agora com o VAR, mas está na hora de compensar este desperdício de uma forma objetiva, em vez de deixar essas compensações ao critério de árbitros tão tendenciosos como este Godinho, cuja nomeação não se percebe.

No fim o Sporting levou os 3 pontos e acima de tudo ganhou confiança, confirmando que se mantém na senda de vitórias iniciada na temporada anterior, mesmo que se saiba que esta época vai ser tudo muito mais complicado. Venha a Belenenses SAD à moda do seu pequeno treinador. 


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