Pouco depois foi a vez de Vítor Bruno que lá viu o cartão da ordem, mas não demorou muito e repetiu a dose, só que desta vez ficou assim mesmo. Pelo meio o mesmo jogador abraçou Bas Dost na área e o árbitro em vez de penalti, marcou falta contra o Sporting.
Valia tudo e o jogo tornou-se feio, com muita luta, correrias e pontapés para o ar, sem que o Sporting conseguisse pôr ordem naquilo e assim o Feirense lá se foi aproximando da baliza sempre através de cantos ou livres.
Foi assim que o tal Soares que já devia estar a tomar banho, marcou um golo sem querer e foi então que o VAR descobriu uma falta que me pareceu mais falta de jeito de Renan do que outra coisa, mas pouco depois o guarda redes brasileiro lá se redimiu com uma grande defesa.
Por falar em falta de jeito, não posso deixar de me lembrar imediatamente do Mota, que é outro que não nasceu para estas coisas dos apitos, ele e o que estava no VAR. Não viram entradas violentas e um penalti, mas depois lá descobriram uma falta muito duvidosa. E assim se estraga um jogo que já se si estava feio, porco e mau.
O golo em cima do intervalo acabou por ser fundamental, até porque depois lá apareceu o omnipresente Bruno Fernandes e tudo ficou resolvido, não sem que antes do apito final houvesse o brinde da ordem, com Tiago Ilori a ficar outra vez mal na fotografia.
O Sporting é hoje uma equipa nervosa e intranquila e as bancadas em vez de ajudarem, assobiam. Uns porque se acabou a mama, outros porque não querem virar uma página que foi tão importante como trágica para o Clube e sendo assim torna-se difícil.
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