Bastaram 16 minutos


Depois da exibição de Guimarães "em equipa que ganha não se mexe" foi a máxima seguida, e bem, por Rui Borges para o último jogo do ano no Estádio José Alvalade, mas a 1ª parte foi dececionante, porque para além do treinador a equipa também não se mexeu.

Os primeiros 46 minutos foram disputados em traje de passeio, com tanta lentidão que o Rio Ave até conseguiu ter bola, embora sem nunca incomodar Rui Silva, mas diga-se que do outro lado Miszta também não teve muito trabalho, de tal forma que o golo aconteceu um pouco aos trambolhões.

O intervalo fez bem ao Sporting que aproveitou a tentativa de subir linhas do Rio Ave para acelerar o jogo e rapidamente chegou ao 4-0, numa noite onde Luis Suárez conseguiu sair de um período onde não tem estado muito inspirado e até de cabeça marcou. 

Daí para a frente foi tempo de pensar no jogo de Barcelos, onde vai ser preciso jogar mais do que os 16 minutos que chegaram para arrumar o Rio Ave.

Depois virá a Taça da Liga, que não sendo uma competição relevante, é um brinde. Mas aí já se sabe que vai ser difícil escapar à fava, é que mesmo ganhando ao Vitória de Guimarães, que recorde-se afastou o FC Porto, na final será impossível derrotar um homem que sendo capaz de transformar empates em vitórias, também não terá problemas em conseguir fazer o mesmo em relação às hipotéticas derrotas. Portanto já se sabe que no fim ganha sempre a equipa do ilusionista.

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