Amputado dos seus três melhores criadores, o Sporting de Rui Borges vestiu o fato de equipa pequena e apresentou-se em Munique num 5x4x1, pronto para sofrer na defesa da sua baliza e sobreviveu à 1ª parte do Bayern graças a um fora de jogo milimétrico, a um par de boas defesas de Rui Silva e a um remate ao poste de Kane, mas passou por algumas dificuldades principalmente do lado esquerdo, porque Maxi Araújo nunca se entendeu com Olise, enquanto Alisson Santos não dava uma para a caixa.
Pelo meio o Sporting quase marcou na primeira vez que chegou à área de Neuer, que evitou aquele que poderia ter sido um autogolo caído do céu, mas à segunda foi de vez e Kimmich lá meteu a bola na sua própria baliza, fazendo os Sportinguistas sonhar logo no início da 2ª parte.
A esperança só durou 15 minutos porque o Bayern é doutro campeonato, mesmo que o segundo golo tenha sido precedido de falta, num lance onde Rui Silva também não ficou bem visto na fotografia.
No fim Rui Borges lá tentou animar as tropas e nem Alisson Santos escapou aos elogios, o que se compreende pois perante a razia na linha da frente, o brasileiro vai ter mesmo de jogar mais, ele e a rapaziada da Equipa B que esteve no banco, dos quais a minha fezada vai direitinha para o Flavinho.
Uma coisa é certa, vai ser com eles que Rui Borges terá de ganhar os próximos 5 jogos até à reabertura do mercado e à final a quatro da Taça da Liga, uma missão que perante tantos impedimentos e algumas limitações, de acessível passou a complicada, mas se o Sporting a superar e já agora se também conseguir entrar em 2026 com mais um caneco debaixo do braço, Rui Borges não precisará de se preocupar muito com as suas desastradas conversas de tasca nas conferências de imprensa, porque nessa matéria o outro é imbatível.
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