Com apenas 48 horas de intervalo entre o jogo de Tondela e o da Taça da Liga, Rui Borges não hesitou em mandar o seu último onze para a bancada, apostando nos suplentes e num banco formado por jogadores da Equipa B.
O resultado não poderia ser melhor, pois as segundas e terceiras escolhas tiveram mais pontaria do que as primeiras tem tido e o resultado foi uma goleada que voltou a dar toda a razão a Rui Borges, que ganhou aquelas dores de cabeça que todos os treinadores gostam, principalmente em relação a jogadores como Fotis Ioannidis e Geovany Quenda, que já não podem ser vistos como suplentes, embora a concorrência seja forte.
Dos miúdos salientou-se Salvador Blopa que se revelou um tiro tão inesperado como certeiro do treinador leonino, mas se me perguntarem qual o jogador daqueles em quem eu mais apostaria, a minha escolha iria recair em Flávio Gonçalves que tem tudo para ser um novo "Pote", talento e golo, embora Rayan Lucas tenha "pinta" de jogador e o menino Chris Grombahi, que ainda nem se estreou na Equipa B, tenha muita "ginga" e faça lembrar o Quenda.
Só foi pena que o João Muniz não tenha conseguido emendar o erro de Matheus Reis, que diga-se que fora aquela escorregadela voltou a mostrar a sua grande fiabilidade.
Em Janeiro lá estaremos em Leiria para disputar aquela taça que não sabe a nada, mas para já é preciso que os titulares justifiquem essa condição na segunda parte do confronto com o Alverca e não percam a embalagem em Ponta Delgada. Pelo meio, em Turim o que vier é lucro.
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