Desta vez os Leões sofreram o primeiro golo num contra ataque que Eduardo Quaresma deveria ter morto à nascença, numa altura em que o jogo parecia estar completamente controlado. Um erro, um golo, numa 1ª parte morna à moda do futebol italiano.
Assim, Rui Borges que tinha resolvido rodar a equipa em nome da gestão de esforço, numa altura em que o calendário aperta, foi forçado a lançar Pedro Gonçalves e Luis Suárez depois do intervalo, mas a equipa não melhorou com mais um homem na frente, antes pelo contrário, e o golo do empate que só surgiu na sequência de um penálti sacado por Maxi Araújo, até aconteceu no pior período do Sporting.
Parecia que a sorte tinha mudado e daí para a frente o Sporting melhorou ao voltar ao seu modelo de jogo habitual, depois da saída do inócuo Fotis Ioannidis, mas no momento da verdade Pedro Gonçalves falhou o 1-2 e logo a seguir Gonçalo Inácio ficou no chão, enquanto Rui Silva chegou atrasado ao cruzamento, pelo que Hojlund não perdoou.
Ainda houve tempo para o ataque final, mas aí foi a vez de Morten Hjulmand não conseguir desviar a bola do guarda redes adversário e lá se foram os pontinhos que estiveram mesmo ali à mão de semear.
É verdade que o empate teria sido o resultado mais justo e se Pedro Gonçalves tivesse tido a mesma eficácia de Hojlund, o Sporting até poderia ter ganho, mas já começam a ser falhanços a mais nos momentos decisivos dos jogos mais difíceis.
No fim sobrou mais uma boa entrada de Alisson Santos e a exibição positiva de João Simões, dois jogadores dispostos a aproveitar a oportunidade que Rui Borges lhes deu, ao contrário de Fotis Ioannidis e Eduardo Quaresma.
Neste jogo da gestão de esforço do plantel, fica mais uma vez a ideia de que a Liga dos Campeões não será a prioridade, pois o tri é o grande objetivo de um Sporting apostado em provocar mesmo o tal terramoto, pelo que prevejo que domingo haverá menos mudanças em relação ao onze que jogou no Estoril, que será o mais próximo do ideal neste plantel. Resta saber se Rui Borges vai premiar quem tem feito mais pela vida, ou se vai apostar no tal onze que tirou o pé na Amoreira.
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