O Sporting averbou a segunda derrota no segundo jogo grande da temporada e se é certo que mais uma vez tudo se decidiu nos pormenores, na Supertaça foi um frango de Rui Silva e agora uma desconcentração momentânea e a inspiração de William Gomes, a verdade é que o Sporting em nenhum destes jogos conseguiu impor o "tiki taska" de Rui Borges.
No sábado a 1ª parte foi equilibrada, mas o Sporting teve muitas dificuldades na saída de bola perante a pressão alta do FC Porto, que até julgo que nesse período terá tido mais posse de bola e um ligeiro ascendente, mesmo que a grande oportunidade tenha sido aquele contra ataque em que os Leões desperdiçaram de forma imperdoável uma situação de 3x1.
Na 2ª parte o Sporting entrou muito melhor e obrigou Farioli a trocar Mora por um trinco, uma substituição defensiva à qual se seguiram dois golos de rajada que resolveram o jogo. O futebol é assim, não tem lógica e foi no melhor período dos Leões que a coisa caiu para o lado dos dragões.
O Sporting não desistiu e melhorou com as substituições, sendo evidente para todos, menos para Rui Borges, que Geovany Quenda é melhor do que Geny Catamo, da mesma forma que tudo indica que Georgios Vagiannidis será melhor do que Iván Fresneda, mas no fim Diogo Costa foi melhor do que Luis Suárez, que por enquanto está curto no que diz respeito a golos e como os avançados interiores estiveram muito apagados, foi preciso um autogolo para que a bola entrasse na baliza.
Uma palavra merecida para João Gonçalves, um jovem árbitro que provou que há vida para além do Pinheiro.
No fim há que reconhecer que o FC Porto está muito melhor e com esta vitória ficou com o balão cheio. Já sobre o novo Sporting de Rui Borges, voltaram a pairar as dúvidas, até porque este é um Campeonato onde o fosso entre os grandes e ou outros parece ter aumentado, pelo que o peso dos confrontos diretos também poderá ser maior.
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