Quando o ketchup saiu do Pote


O Sporting ganhou por 4-1 na Choupana, um resultado que não reflete as dificuldades que a equipa teve em chegar à vantagem no marcador, o que só aconteceu no último quarto de hora da partida, mas que por outro lado até é curto para tamanha superioridade apresentada durante todo o jogo.

O Nacional entrou a ganhar com um golo na sequência de um canto e à beira do intervalo até poderia ter feito o 2-0 na segunda vez que chegou à baliza leonina, mas pelo meio só deu Sporting, de tal forma que eu contabilizei 7 oportunidades de golo, só que a bola não queria entrar.

O futebol é mesmo assim, não tem muita lógica e na 2ª parte foi ao contrário, demorou, mas quando a bola começou a entrar foi quase cada tiro, cada melro, ficando apenas por concretizar uma oportunidade onde Luis Suárez nem parecia um ponta de lança, tal o altruísmo que mostrou.

Nesse período o Sporting foi menos esclarecido e eu que enquanto treinador de sofá já desde o intervalo que reclamava pela entrada de Conrad Harder para o lugar do azarado Pedro Gonçalves, que só à sua conta já estivera três vezes á beira do golo, tive de meter a viola no saco quando o ketchup dos golos saiu do Pote.

Este novo Sporting que muitos dizem que joga em 4x2x3x1, coisa que eu ainda não consegui ver, pois a equipa ataca em 2x3x5 e defende praticamente da mesma maneira do que no ano passado, parece já ter virado a página Gyokeres, com um futebol associativo, onde em vez de um ponta de lança que leva tudo à frente, tem três avançados desconcertantes dentro da área e a soma destes, para já, está a valer tento como o poder do outro.

Falta ver como é que a coisa vai funcionar contra adversários mais fortes, onde também vai ser preciso defender quando a bola estiver do outro lado. Sábado já iremos ver mais alguma coisa, mas para já estou a gostar deste "tiki-Taska". 

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