O Sporting ganhou por 2-0 ao Rio Ave num jogo marcado pelo desperdício de inúmeras oportunidades de golo que teriam sido mais do que suficientes para construir uma goleada à antiga, que teria resolvido esta eliminatória logo na 1ª mão.
É verdade que dois golos de vantagem parecem ser suficientes para permitir uma deslocação tranquila a Paços de Ferreira, mas depois do que se viu ontem em Alvalade, a 2ª mão poderia e deveria ser apenas mais um treino, onde até seria possível dar minutos às terceiras linhas do plantel.
Assim Rui Borges terá de fazer uma gestão mais comedida, mas de qualquer forma tudo indica que 29 anos depois da vergonhosa final do "very-ligth", voltaremos a ter o "derby" eterno no Jamor, o que atendendo ao clima que se vive não deixa de ser assustador.
Quanto ao jogo de ontem, o Sporting mesmo sem ter imposto um ritmo de jogo muito elevado, mostrou algumas melhorias principalmente na 2ª parte quando passou a ter dois alas mais ofensivos e o Rio Ave abriu espaços para um Viktor Gyökeres verdadeiramente demolidor, mas também ele mordido pela mosca do desperdício.
Defensivamente a equipa está mais sólida e confortável neste sistema dos 3 centrais e assim voltou a ter uma folha limpa em mais uma noite tranquila para Rui Silva.
Com um pé no Jamor, segue-se uma jornada que não sendo decisiva, vai pelo menos esclarecer o posicionamento dos dois velhos rivais na caminhada até ao "derby" da Luz, que se adivinha como o jogo do título. Há sinais positivos com o regresso dos lesionados, só falta reencontrar o ouro que está no pote.
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