Mais três


Sábado fui a Alvalade e ainda estávamos a cantar "o mundo sabe que" quando o Sporting inaugurou o marcador, na sequência da primeira arrancada de um Viktor Gyökeres que está de volta à sua melhor forma.

Mas depois de passado o efeito deste golo madrugador, o Sporting adormeceu e permitiu ao Famalicão dividir o jogo e até ter mais bola, um problema que eu ainda não percebi se faz parte da estratégia de Rui Borges para aproveitar os espaços concedidos pelo adiantamento das equipas adversárias, ou se resulta de uma estanha incapacidade que este Sporting passou a ter na sua relação com a bola.

O empate chegou antes do intervalo através de um penálti tão estupido quanto evitável, mas que eu tenho a certeza de que nunca seria marcado na Luz ou no Dragão.

Na 2ª parte já tivemos um Sporting diferente, principalmente depois da entrada de Geny Catamo, que permitiu à equipa jogar com dois alas mais ofensivos e aí a opção por colocar Geovany Quenda no lugar que tem sido de um Iván Fresneda que em termos ofensivos tem muitas limitações, resultou em cheio.

Mas este Sporting tem uma estranha tendência para complicar e foi isso que Maxi Araújo fez a 10 minutos do fim, valendo então Rui Silva para segurar a vantagem e mais uma arrancada de Viktor Gyökeres para matar o jogo.

Vamos pois entrar na fase final deste campeonato que tudo indica vai ser disputado ombro a ombro com o Benfica. Aqueles 4 pontos estupidamente perdidos com o Arouca e o AVS poderão ser fatais nesta corrida, mas agora não vale a pena chorar, não se pode é continuar a dar baldas, pois a preciosa margem de erro que havia já foi desperdiçada.

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