O Sporting garantiu o apuramento para os play-offs da Liga dos Campeões, mas sofreu até ao fim, mostrando muitas dificuldades para sacar o pontinho necessário perante um Bolonha já arrumado.
Os italianos são uma equipa muito física, que entrou em Alvalade com um futebol muito agressivo e pressionante, que bloqueou completamente a saída de bola do Sporting, pondo a nu algumas dificuldades que a equipa está a ter na adaptação ao novo modelo de jogo, depois de quase 5 anos a jogar em 3x4x3.
Esse futebol musculado resultou em 29 faltas cometidas pelos italianos, fora as que ficaram por marcar, o que deve ser um recorde na Liga dos Campeões, mas para jogar assim é preciso alguma complacência da parte do árbitro, que teve um critério disciplinar algo tendencioso.
Valeu ao Sporting que o que sobra em força a este Bolonha, falta-lhe em talento, mas mesmo assim Franco Israel foi essencial ao evitar o 0-2 com uma grande defesa. Depois, quando lhes começou a faltar o gás, a entrada de João Simões e Geovany Quenda veio dar outro andamento ao futebol do Sporting, pondo as coisas no seu lugar com a substituição, com inegáveis vantagens, de duas adaptações que não estavam a resultar.
No fim o resultado até foi bom porque assim o Sporting fugiu ao Paris Saint Germain, ou a um inédito duplo "derby europeu", mas a inesperada derrota do Milan em Zagreb colocou-nos a roer as unhas até ao fim, o que até se compreende atendendo às limitações visíveis no banco.
Cumprido este objetivo, agora o mais importante é recuperar os feridos e até os mortos se for preciso, para ganhar ao Farense e ir ao Dragão com tudo, num jogo que pode ser determinante para o que resta da época.
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