A final da Taça da Liga estava para o Sporting como o "derby" de Alvalade esteve para o Benfica, pois em ambos os casos estávamos perante uma excelente oportunidade de um, dar uma machadada no outro, que atravessava um momento complicado. Mas se o Benfica não foi capaz de praticamente arrumar o Sporting do Campeonato e ao mesmo tempo impedir uma boa estreia do novo treinador leonino, agora foi o Sporting que não conseguiu deixar Bruno Lage em dificuldades e a casa do vizinho a arder.
O jogo foi equilibrado, na minha opinião o melhor do Sporting desde a chegada de Rui Borges, com uma 1ª parte aberta e emocionante, embora depois do intervalo tenham começado a faltar as pernas, pelo que as equipas arriscaram menos.
Desta vez não me vou queixar das substituições, pois no banco não havia muito por onde escolher, pelo que o Sporting até teve de acabar com um central a jogar no meio campo, sem esquecer que agora é fácil dizer que em vez de sair o Geny Catamo, devia ter saído o Francisco Trincão.
No fim o empate foi justo, mas nos penáltis o Benfica foi melhor, pois Trubin conseguiu defender um, enquanto Franco Israel esteve perto duas vezes, mas não chegou lá. Também a marcar os benfiquistas foram mais seguros e já antes de Francisco Trincão rematar fraco, Geovany Quenda estivera muito perto de falhar.
Uma derrota é sempre uma derrota, mas esta é daquelas que não deve deixar marcas, embora já seja a terceira Final consecutiva que o Sporting perde. A desforra fica marcada para o Jamor, onde Sporting e Benfica tem a obrigação de chegar, numa época em que se prevê muito discutida entre os dois velhos rivais.
Uma palavra para a boa arbitragem de João Pinheiro, embora já tenham aparecido alguns benfiquistas a clamar por um penálti que não se vê em lado nenhum, mas há sempre quem goste de ganhar seja lá como for. O Benfica até tem lá no seu museu uma Taça da Liga que é do Sporting e que ficou conhecida pela Taça Lucílio Batista, mas parece que não lhes chega e queriam ganhar outra vez da mesma forma.
A inesperada derrota do FC Porto na Madeira também veio ajudar a lamber as feridas. Agora há que confirmar as melhorias, recuperar os lesionados e ganhar os três jogos do Campeonato que antecedem a deslocação ao Dragão, de forma a chegar lá no 1º lugar. Pelo meio temos dois jogos para carimbar a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões e jogo da Taça em Barcelos. Um mês para retomar o caminho do sucesso e confirmar os presságios de Rui Borges em relação ao que de melhor nos está reservado lá para o final da época.
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