Uma noite estranha


O Sporting goleou o Estrela da Amadora no dia em que a saída de Rúben Amorim foi oficializada, pelo que foi um ambiente estranho aquele que rodeou este jogo, numa noite onde a maioria dos Sportinguistas voltaram a mostrar porque é que nos orgulhamos de sermos um Clube diferente.

Quanto ao jogo propriamente dito, tenho em primeiro lugar de salientar a exibição deste Estrela que veio para jogar no campo todo. É verdade que acabaram goleados quando subiram as linhas, o que é mel para um jogador como Viktor Gyökeres, mas antes disso poderiam ter marcado mais do que uma vez não fosse a excelente exibição de Franco Israel, que compensou um pouco habitual desacerto da defesa leonina. 

Este Estrela foi a única equipa que incomodou realmente o Sporting em Alvalade e não merecia um resultado tão pesado. É caso para dizer que no futebol português nem todos são pereiras (longe vá o agoiro), felizmente ainda há farias.

Segue-se o jogo mais fácil da época, onde tudo o que vier será lucro. Depois sim, temos um dos jogos mais importantes da temporada, e obviamente que não o é pela possibilidade de se igualar o recorde de Marinho Peres, mas antes pela tranquilidade e pela margem de segurança que uma vitória em Braga trará à equipa, numa fase atribulada e decisiva como vai ser o ciclo que se segue, que envolve dois importantes jogos da Liga dos Campeões, o primeiro "derby" do Campeonato, que dependendo das cinco jornadas que se disputarão até lá, também pode ser decisivo e a final a quatro da Taça da Liga. 

Ao todo serão 10 ou 11 jogos em 47 dias, que constituirão um grande teste à solidez desta equipa e ao tamanho da unhas do João Pereira.

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