Não foi brilhante mas valeu 3 pontos


O Sporting iniciou da melhor maneira a sua caminhada na Liga dos Campeões, recebendo e batendo um dos adversários mais acessíveis dos oito que irá defrontar, num jogo que não foi brilhante mas valeu principalmente pelos 3 fundamentais pontos conquistados.

A equipa revelou uma certa ansiedade que se traduziu numa pouco usual quantidade de passes falhados e algumas decisões precipitadas, que resultaram num futebol aos repelões, o que demonstra que ainda falta um bocadinho para que este Sporting adquira a confiança necessária para enfrentar os jogos de maior grau de exigência, da mesma forma convincente como encara e devora as equipas mais fracas. 

Acredito que será uma questão de tempo e de rodagem de uma equipa bastante jovem, mas que tem um treinador que já mostrou que é capaz de pôr os seus rapazes a fazer coisas bonitas.

O jogo de ontem é que não foi lá muito bonito. A primeira oportunidade de golo só surgiu perto da meia hora e a coisa acabou por ser desbloqueada graças a um jogador que faz toda a diferença, não só pela sua capacidade física, mas também pela facilidade com que encontra o caminho da baliza.

Depois tivemos a ajuda de um Angel que deixou os franceses com menos um jogador e daí para a frente a equipa tranquilizou-se, geriu bem as vantagens adquiridas e depois do golão de Zeno Debast, pode respirar fundo e até descansar um bocadinho.

Para além do decisivo Viktor Gyökeres, gostaria de destacar a exibição enorme em inteligência e maturidade de Morten Hjulmand e o crescimento de Ousmane Diomande na posição de defesa do meio. 

No fim até deu para dar mais tempo de jogo a Maxi Araújo, que ainda não me impressionou e ontem até ia borrando a escrita, e para estrear Conrad Harder. Foram só uns minutos, mas deixou água na boca.

Do Lille esperava mais. Tiveram muita bola, mas só chegaram à baliza quando o Sporting desligou os motores. Foi um rival fofinho para a estreia.

Também não se podia esperar grande coisa de um árbitro vindo da Lituânia, mas este pareceu-me muito fraquinho para um jogo da Liga dos Campeões, apesar de não ter tido erros determinantes para o decorrer do jogo.

Cumprido que está este primeiro passo, agora é continuar a ganhar por cá, para se ir à Holanda mostrar mais do que se mostrou ontem.



 

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