Basta não inventar


Depois da vitória "à rasquinha" sobre a Chéquia, Martinez foi capaz de perceber que não valia a pena inventar e colocou João Cancelo e Nuno Mendes nos seus lugares, lançando João Palhinha na equipa, passando assim para um 4x3x3 mais de acordo com as características dos nossos jogadores e o resultado foi uma vitória tranquila por 3-0, embora me pareçam exageradas algumas loas tecidas "à grande exibição" de Portugal.

Eu até acho que a 1ª parte do jogo de Portugal contra a Chéquia foi melhor conseguida do que a de ontem, a diferença esteve nos golos, e como no futebol contam é as que entram na baliza, toda a gente ficou satisfeita com a exibição frente à Turquia.

No entanto, parece-me que ao contrário do que tenha acontecido no primeiro jogo, desta vez até houve algum equilíbrio, que foi desfeito com os dois golos, um deles caricato, que deixaram a questão resolvida ainda antes do intervalo.

Na 2ª parte foi só gerir a vantagem, numa altura em que Pepe e Cristiano Ronaldo, cada um à sua maneira, mostraram que a idade é só um número. O central mandou na nossa área, e o "bicho", que nunca se farta de marcar, preferiu matar o jogo à sua gula pelos golos. Foi bonito e até deu para Martinez voltar a inventar.

Segue-se um jogo de preparação para a fase decisiva, no qual Martinez deverá descansar alguns jogadores e rodar outros. Depois será o "mata-mata" como dizia o outro. Vamos esperar pelo que nos calha na rifa, pois aí que se vai ver o que vale este Portugal mais sexy do que é costume, mas pouco habituado a esta condição de candidato assumido que tem de assumir uma postura dominante. Este é o grande desafio que nos espera.

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