Da festa à deceção

As minhas férias a verde e branco correram mais ou menos à semelhança daquilo que foi a última semana da época para o Sporting, ou seja, começaram muito bem com uma linda festa em Alvalade e acabaram com uma deceção no Jamor, onde desta vez não consegui estar presente depois de ter lá estado nas últimas 7 finais do Sporting.

A festa do título foi um espetáculo á Sporting, digno de se ver em qualquer lado, embora o pior árbitro português, que como de costume se fartou de meter água, o Chaves, que já despromovido e desde cedo a perder, tenha passado o jogo todo a queimar tempo e as claques com os seus tristes espetáculos de pirotecnia e bombões, não tenham estado á altura da ocasião. O resto foi memorável.

Uma semana depois no Jamor o Sporting desperdiçou uma bela oportunidade para fazer a sempre apetecível "dobradinha", oferecendo literalmente a Taça de Portugal ao FC Porto, permitindo assim uma saída airosa a quem merecia sair pela porta dos fundos, o que no entanto acabou por evitar o espetáculo de figuras tristes que se chegaram a verificar antes do jogo.

Era muito importante marcar primeiro e o golo de Jeremiah St. Juste parecia ter aberto o caminho para a confirmação do tão discutido "rebentar com eles" de Frederico Varandas, mas um erro primário de Geny Catamo, logo seguido de uma intervenção mal calculada de Jeremiah St. Juste, viraram tudo ao contrário.

Com menos um jogador, Rúben Amorim optou por recuar linhas apostando na capacidade de Viktor Gyökeres para valer por dois lá na frente, mas a bola nunca chegou em condições ao sueco e Sporting acabou encostado à sua baliza, embora o FC Porto não tenha criado grandes oportunidades perante a solidez defensiva dos Leões.

Assim, foi necessário ir a prolongamento e já se caminhava para os penáltis quando o jogo foi decidido na sequência de um brinde final, numa precipitação do jovem Diogo Pinto, que obviamente ainda não está preparado para estas andanças.

E assim se perdeu uma Taça que parecia bem encaminhada e que seria a cereja no topo de um bolo muito bem feito.