No entanto o jogo de Alvalade não foi um passeio, pois repetiu-se o cenário de muitos outros jogos desta temporada, com o volume de futebol ofensivo e numero de oportunidades criadas a não se traduzir em golos marcados, ao mesmo tempo que invariavelmente há um ou outro jogador da equipa adversária que resolve fazer o golo da sua vida.
É verdade que o Farense, que até tem bons elementos, nem teve tempo para pôr em prática o tradicional 9x1 do Mota e que o futebol avassalador do Sporting só durou meia hora, mas depois eles foram duas vezes lá acima e marcaram um golo, quando a bola até já tinha batido duas vezes nos ferros da baliza de Velho, pelo que o 2-1 ao intervalo era curto.
Como se tudo isto não bastasse, no início da 2ª parte veio o canto da ordem, o único que eles tiveram contra 12 a favor do Sporting, o que deu para empatarem.
Valeu a resposta imediata, que no entanto não foi suficiente para tranquilizar a equipa, as bancadas e os sofás espalhados por esse país fora, pois o 4º golo nunca apareceu e o desgaste físico e psicológico também foi visível.
Não se pode dizer que o Farense tenha estado perto do 3-3, mas a vida de Sportinguista é mesmo assim, temos sempre de sofrer um bocadito e é raro haver uma noite completamente tranquila, pelo que depois desta vitória apertada até nos soube muito bem aquele tacho de pipocas que pudemos saborear tranquilamente instalados no 1º lugar.
Tal como Rúben Amorim explicou ontem, esta é uma fase em que é fundamental gerir o plantel fisicamente de forma a precaver lesões, que mesmo assim tem aparecido, embora sem grande gravidade, o que num plantel curto já não é mau.
Por falar em lesões, uma palavra final para Franco Israel que vai ter a sua grande oportunidade e embora tenha sofrido dois golos não se pode dizer que tenha sido culpado em nenhum deles. É um jovem guarda redes pouco jogado e que ainda é uma incógnita, vamos a ver como é que ele se safa.
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