Nem com o VAR


O Sporting entrou no jogo de Vila do Conde a perder, com um golo precedido por uma clara falta que o árbitro e o VAR se recusaram a ver. Depois tivemos uma boa reação dos Leões, que no entanto só durou meia hora, que teria sido o suficiente para dar a volta ao resultado se o árbitro e o VAR não tivessem feito vista grossa a um penálti gigantesco, numa jogada que está no limite do cartão vermelho, da qual resultou a lesão que obrigou Francisco Trincão a ser substituído.

Depois o Sporting ainda fez o 1-2 aproveitando um brinde de Amine, mas daí para a frente a equipa perdeu o controlo do jogo, em parte por mérito do Rio Ave que fez uma excelente exibição, mas também devido às condições do campo que não permitiam que a equipa saísse a jogar como é seu costume e obrigaram muitas vezes ao jogo direto, que não encaixa nas características de alguns jogadores leoninos.

A verdade é que Geny CatamoHidemasa MoritaPedro Gonçalves e Marcus Edwards quase não se viram e quando se viram não foi pelas melhores razões. Depois António Adán borrou a pintura, obrigando Rúben Amorim a recorrer ao avanço de Sebastián Coates para a posição de ponta de lança, pois no banco não tinha outras alternativas para o ataque.

O empate final até se ajusta ao que se viu dentro do campo, mas a verdade é que o árbitro e principalmente o VAR, foram determinantes para este resultado, confirmando aquilo que todos os Sportinguistas já sabem. Vai ser preciso jogar muito para ganhar contra estes artistas e a verdade é que ontem em Vila de Conde não se jogou o suficiente.

Agora vamos a ver quem é que vai pagar as favas.



Comentários