O Sporting ganhou por 3-0 em Chaves num jogo que não ofereceu grandes dificuldades, pois os transmontanos, que eu me lembre, nem conseguiram fazer um único remate à baliza dos Leões, que se foram para o intervalo a ganhar pela diferença mínima, devem-no apenas e só à sua já costumeira dose de desperdício, que desta vez até contaminou Viktor Gyökeres, embora incrível mesmo tenha sido aquele falhanço de Pedro Gonçalves, que completamente isolado à frente de Hugo Souza e com tempo para decidir o que fazer, não foi capaz de marcar um golo fácil e obrigatório.
A vantagem chegou já em cima do intervalo e aí o que eu não percebi, foi o que é que o VAR andava à procura para levar mais de um minuto a rever um lance que não tinha absolutamente nada que pudesse dar aso a alguma duvida. Da mesma maneira que não percebi o porquê dos amarelos mostrados a Sebastián Coates e principalmente a Viktor Gyökeres. Parece que as bocas de Vítor Baía já estão a surtir efeito.
Os dois golos no início da 2ª parte trouxeram justiça ao resultado e arrumaram a questão, pelo que daí para a frente foi só gerir a vantagem e o esforço do plantel, num relvado que com aquela chuva toda foi ficando cada vez mais difícil.
Nota muito positiva para a forma inteligente como a equipa se adaptou ao estado do terreno, com todos os jogadores a mostrarem um compromisso total, respeitando o alerta feito por Rúben Amorim, que no final do jogo referiu, e muito bem, que nestes jogos mais do que jogar bonito, o que é preciso é ganhar.
De qualquer forma a equipa continua a mostrar muita saúde e até revela alguns de sintomas indicativos de uma evolução positiva. Esta foi a segunda vez consecutiva que a baliza de António Adán ficou com a folha limpa e até um golo na sequencia de um canto o Sporting conseguiu marcar. Falta agora melhorar as percentagens de aproveitamentos das oportunidades criadas, embora nos últimos três jogos o Sporting tenha feito 12 jogos, o que é bom, mas é possível melhorar. Esperemos que estes sinais se confirmem em Vizela.
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