Ai VAR, VAR.......

O Sporting perdeu em Guimarães numa altura em que não podia falhar, depois do Benfica ter escorregado outra vez e em vésperas de mais um clássico, pelo que como Frederico Varandas ressalvou e muito bem, assim o campeonato ficou mais competitivo, isto quando o Sporting já podia ter disparado na frente, coisa que já se sabia que eles não iam deixar.

Sem Sebastián CoatesRúben Amorim optou por um mais ou menos inédito 4x2x4, que teve dois pecados mortais, primeiro porque empurrou Marcus Edwards para o meio, onde o inglês foi particamente inexistente e depois porque Ricardo Esgaio apareceu numa posição mais central, um risco que acabou por trocar as voltas ao treinador leonino, quando o Pinheiro deu os primeiros sinais das suas intensões, ao mostrar um amarelo sem sentido ao defesa direito dos Leões.

Independentemente de tudo isto, o Sporting fez um bom jogo, dominando por completo na 1ª parte, apesar de não ter criado grandes oportunidades, perante um Vitória muito fechado num 5x4x1, mas o merecido golo lá apareceu e tudo parecia bem encaminhado.

Depois começaram a acontecer aquelas coisas que só mesmo ao Sporting. Primeiro Pedro Gonçalves podia ter morto o jogo, mas infelizmente estava fora de jogo por apenas alguns centímetros e logo de seguida aquilo que deveria ter sido o segundo amarelo para Mangas, foi transformado num penalti daqueles que com VAR já não são admissíveis, pois o vídeo árbitro foi criado precisamente para evitar erros crassos que adulteram a verdade desportiva, como foi o caso.

E assim se chegou ao intervalo com o jogo empatado quando podia estar quase resolvido. Rúben Amorim percebendo ao que vinha o Pinheiro e sabendo que Ricardo Esgaio não teria a mesma tolerância de que gozou Mangas, mexeu na equipa regressando ao 3x4x3.

O jogo abriu e a sorte protegeu os vimaranenses que se adiantaram no marcador, quando uma bola bateu em Hidemasa Morita e espetou-se na baliza António Adán, que depois não ficou bem na fotografia do terceiro golo. O resto foi o futebol à portuguesa, com cadeiras a voar, apanha bolas e coletes amarelos metidos ao barulho, pelo que pouco se jogou.

Agora vem aí mais um clássico que tem tudo para dar mais uma barraca. Sempre quero ver que é o apitador metido nesta panela de pressão. 


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