Sem Sebastián Coates, Rúben Amorim optou por um mais ou menos inédito 4x2x4, que teve dois pecados mortais, primeiro porque empurrou Marcus Edwards para o meio, onde o inglês foi particamente inexistente e depois porque Ricardo Esgaio apareceu numa posição mais central, um risco que acabou por trocar as voltas ao treinador leonino, quando o Pinheiro deu os primeiros sinais das suas intensões, ao mostrar um amarelo sem sentido ao defesa direito dos Leões.
Independentemente de tudo isto, o Sporting fez um bom jogo, dominando por completo na 1ª parte, apesar de não ter criado grandes oportunidades, perante um Vitória muito fechado num 5x4x1, mas o merecido golo lá apareceu e tudo parecia bem encaminhado.
Depois começaram a acontecer aquelas coisas que só mesmo ao Sporting. Primeiro Pedro Gonçalves podia ter morto o jogo, mas infelizmente estava fora de jogo por apenas alguns centímetros e logo de seguida aquilo que deveria ter sido o segundo amarelo para Mangas, foi transformado num penalti daqueles que com VAR já não são admissíveis, pois o vídeo árbitro foi criado precisamente para evitar erros crassos que adulteram a verdade desportiva, como foi o caso.
E assim se chegou ao intervalo com o jogo empatado quando podia estar quase resolvido. Rúben Amorim percebendo ao que vinha o Pinheiro e sabendo que Ricardo Esgaio não teria a mesma tolerância de que gozou Mangas, mexeu na equipa regressando ao 3x4x3.
O jogo abriu e a sorte protegeu os vimaranenses que se adiantaram no marcador, quando uma bola bateu em Hidemasa Morita e espetou-se na baliza António Adán, que depois não ficou bem na fotografia do terceiro golo. O resto foi o futebol à portuguesa, com cadeiras a voar, apanha bolas e coletes amarelos metidos ao barulho, pelo que pouco se jogou.
Agora vem aí mais um clássico que tem tudo para dar mais uma barraca. Sempre quero ver que é o apitador metido nesta panela de pressão.
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