Ai Pedro, Pedro.......


Depois da dolorosa derrota na Luz, tivemos uma paragem para as seleções e uma goleada num jogo da  Taça, que não teve história e que eu só vi na terça feira pois estava em viagem.

O regresso a sério foi em Bergamo, onde o Sporting empatou, ficando assim afastado do 1º lugar do grupo, mas cumprindo os mínimos obrigatórios ao garantir o apuramento para a fase seguinte, onde terá de defrontar um dos terceiros classificados da Liga dos Campeões.

Se Rúben Amorim tinha dito que era difícil explicar a forma de jogar da Atalanta, Gasperini percebeu muito bem como joga o Sporting, apostando numa pressão muito alta, com 5 ou 6 jogadores a travar a saída com bola dos Leões e no lançamento de bolas nas costas da linha subida da defesa leonina, o que não só emperrou a construção do jogo do Sporting, como também possibilitou o aproveitamento dos espaços, que Scamacca materializou á quarta tentativa, com um bom remate que apanhou António Adán mal colocado.

Depois a gasolina começou a faltar aos italianos e Pedro Gonçalves iniciou o seu festival de desperdício, pelo que se chegou ao intervalo com a Atalanta em vantagem, mas com o Sporting dar a sensação que podia fazer mais.

Com a entrada de Marcus Edwards para o lugar do apagadíssimo Francisco Trincão, o Sporting melhorou muito e fez uma boa 2ª parte de tal forma que poderia mesmo ter dado a volta ao resultado, embora antes Scamacca tenha desperdiçado o 2-0 que matava o jogo. 

Com o decorrer dos minutos e o cansaço acumulado, as equipas foram-se conformando com o empate, até porque o resultado na Áustria também ajudava e assim o desfecho final acabou por se ajustar ao que se passou no campo.

Agora há concentrar todos os esforços nos três jogos do campeonato que se seguem, dois dos quais de grau de dificuldade muito elevado, isto sem menosprezar o Gil Vicente, que é o que está já a seguir e no qual não há margem de erro.




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