Uma reviravolta operada nos últimos 3 minutos de um "derby", deve ser algo inédito na história do nosso futebol, mas foi isso que sucedeu ontem de uma forma que eu ainda não consegui entender, pois na verdade o Benfica pouco tinha feito para justificar o empate, quanto mais esta vitória caída do céu aos trambolhões.
O jogo teve duas partes distintas, sendo que na 1ª, enquanto estiveram em campo 11 contra 11 e um árbitro com um critério largo a deixar jogar, houve espetáculo, com o Benfica a entrar melhor, mas o Sporting depressa equilibrou e acabou por cima, conseguindo mesmo adiantar-se no marcador.
Esse golo de foi a primeira fatalidade para os Leões, pois na 2ª parte Soares Dias entrou em ação. O critério largo desapareceu para um dos lados e o campo inclinou, pelo que passaram a ser 12 contra 11 e a partir do minuto 50, 12 contra 10, com a segunda fatalidade da noite num lance em que faltou ao árbitro o bom senso que se impõe nestas situações.
Mesmo assim o Sporting aguentou-se bem e teve o jogo sempre controlado, pelo menos até à terceira fatalidade da noite que foi a lesão de Hidemasa Morita, sendo que nessa altura Rúben Amorim não foi feliz nas substituições.
Depois, o que aconteceu naqueles últimos 3 minutos faz parte daquelas coisas inexplicáveis em que o futebol é fértil, e que à vezes parece que só acontecem ao Sporting, que estava isolado com 6 pontos de avanço sobre os seus dois rivais e de repente acabou em 2º lugar em igualdade pontual com o Benfica.
Terminou assim de uma forma impensável e dolorosa este importante ciclo, com uma derrota que pode deixar marcas. Agora há duas semanas para lamber as feridas e depois será tempo de mostrar o que esta equipa vale.
Comentários
Enviar um comentário