Mesmo assim o Sporting na 1ª parte foi superior, marcou cedo e teve tudo para matar o jogo, quando Pedro Gonçalves falhou um chapéu que para ele seria de fácil execução, isto perante um Raków que só por volta da meia hora de jogo conseguiu criar algum perigo.
O que se passou na 2ª parte é algo inexplicável. Pedro Gonçalves ainda voltou a ter o 0-2 nos pés, mas daí para a frente a equipa foi recuando no terreno e deixou de ter bola, limitando-se a defender em 5x3x1, com os dois laterais a mostrarem muitas dificuldades, mesmo que os polacos, à exceção de uma grande perdida logo no recomeço, pouco tenham incomodado Franco Israel, que excetuando uma paragem cerebral que teve num cruzamento, até se safou bem.
Por incrível que pareça o empate apareceu na sequência de um livre a favor do Sporting, junto à área do Rákow, que deu origem a um contra ataque que apanhou a equipa desposicionada, mesmo que o lance me pareça em fora de jogo, com o VAR a colocar a linha no pé do avançado polaco, quando o ombro era a parte mais adiantada, o que na circunstância faria toda a diferença.
A ponta final do jogo chegou a ser penosa, com o Sporting encostado às cordas a defender o empate como uma equipa pequena. As mexidas de Rúben Amorim não resultaram, pois Paulinho nunca conseguiu segurar a bola, enquanto Geny Catamo não foi capaz de criar uma única jogada de perigo. Por outro lado pareceu-me havia jogadores em claras dificuldades físicas, pelo que as substituições acabaram por ser tardias.
No fim salvou-se um ponto, num jogo que Pedro Gonçalves poderia ter resolvido, mas que acabou num verdadeiro sufoco, o que não deixa de ser preocupante, numa altura em que entrámos num ciclo que pode ser decisivo para esta época, pelo que agora se exige uma boa resposta no Bessa.
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