Gostei do jogo de sábado na Amadora, essencialmente pela surpreendente atuação do Moscavide, que se revelou uma equipa desinibida, bem trabalhada e com alguns bons jogadores, apresentando-se sem ferrolhos e por vezes a pressionar alto, isto para além de não ter dado o estouro com o decorrer de um jogo onde nunca baixaram os braços, o que para uma equipa dos distritais é obra.
De resto já o meu Lusitânia, apesar de não ter conseguido uma exibição tão boa como a do Moscavide, também tinha mostrado uma atitude positiva, uma lição para os treinadores da 1ª Liga, que quando defrontam os grandes, jogam invariavelmente para o zero a zero.
A motivação dos jogadores das equipas grandes para estes jogos nunca é aquilo que se exige a profissionais muito bem pagos, mas desta vez a displicência de alguns craques do Sporting ultrapassou os limites, com Marcus Edwards a ser o caso mais evidente falhando 3 golos feitos em plena pequena área, mas também não gostei nada da invenção que foi colocar Pedro Gonçalves na posição de ala esquerdo.
Escapou Geny Catamo que entrou para para resolver um jogo que não foi fácil, isto sem esquecer o regresso muito positivo de Jeremiah St. Juste. Para além disso Dário Essugo e Francisco Trincão, a espaços, ainda se esforçaram para aproveitar a oportunidade, mas o resto foi tudo muito pobre.
Consta que no balneário Rúben Amorim não poupou críticas a uma exibição tão pobre, que seguramente o terá feito recordar a eliminação da temporada passada em Alverca, e fez muito bem, porque ninguém pode adormecer nesta fase decisiva da época que tem os seus próximos episódios na Polónia e no Bessa.
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