Bastou meia hora


Ao contrário do que tinha acontecido frente ao Moreirense, com o Rio Ave o Sporting entrou muito bem, realizando uma 1ª parte de grande nível, faltando apenas matar o jogo, o que só não aconteceu porque Pedro Gonçalves esteve irreconhecível, ao contrário de Paulinho e de Marcus Edwards,‎ que estiveram em grande.

No meio campo a dupla Morten Hjulmand/Hidemasa Morita levava tudo à frente, pelo que o 2-0 com que se chegou ao intervalo sabia claramente a pouco, mas mesmo assim dava para adivinhar que com Viktor Gyökeres em campo teria sido mais fácil aproveitar as fragilidades deste Rio Ave. 

Na 2ª parte o Rio Ave subiu as suas linhas enquanto o Sporting entrou naquela enervante fase de gestão do resultado, baixando o ritmo do jogo e mostrando alguma displicência na saída de bola, mesmo que o jogo tenha estado sempre controlado, de tal forma que os vilacondenses não tiveram uma só oportunidade de golo. 

No entanto a coisa foi-se arrastando sem que o 3-0 chegasse, o que é sempre um risco e, se aquele golo que foi anulado por 6 centímetros tivesse valido, o nervosismo ia crescer no campo e nas bancadas. É isso que está a faltar a este Sporting, aquele instinto matador que não deixe os adversários acreditar, mesmo que seja verdade que em termos defensivos a equipa está cada vez mais segura. 

No fim valeram os 3 pontos, seguindo-se um jogo muito importante em Faro, onde esperamos que a equipa consolide a evolução que tem mostrado e melhore os índices de aproveitamento das muitas oportunidades que está a criar.

Uma palavra final para um árbitro que é das piores coisinhas que eu tenho visto por aí. Desta vez ficaram três vermelhos por mostrar, dois deles diretos, pelo que é caso para perguntar por onde andava o VAR Nuno Almeida.

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