A construção do plantel 2023/24


A época terminou e Rúben Amorim foi muito claro quando apontou os erros no planeamento como a principal causa para o falhanço estrondoso, que se traduziu num 4º lugar no Campeonato, uma eliminação precoce na Taça de Portugal, perante um clube da Liga 3 e uma derrota clara na final da Taça da Liga, escapando apenas a aceitável prestação nas competições europeias. 

Na verdade o plantel desta época sofreu algumas baixas importantes, principalmente no meio campo onde o treinador não contava com a saída de Matheus Nunes, que aconteceu em cima do fecho do mercado, já sem tempo para se equilibrar um sector que já tinha perdido João Palhinha, isto sem esquecer a lesão de Daniel Bragança, um conjunto de situações que somadas às dificuldades de adaptação de Sotiris Alexandropoulos, obrigaram muitas vezes ao recuo de Pedro Gonçalves.

Assim, para esta época Rúben Amorim terá exigido que as mexidas no plantel sejam feitas atempadamente, o que com a venda de Manuel Ugarte parece estar já resolvido, pelo que agora a SAD já se pode defender com as clausulas de rescisão dos seus principais jogadores e reforçar a equipa nos seus pontos fracos, que já estão há muito identificados.

Um avançado com outro perfil, um ala direito mais ofensivo e um médio todo o terreno, eram as lacunas a colmatar, às quais se juntam agora a necessidade de substituir Manuel Ugarte, que pode levar à mudança do perfil do médio a contratar.

Rúben Amorim também foi claro quando afirmou que ou vinham jogadores para acrescentar, ou então mais valia apostar na prata da casa, sendo que aqui há vários jovens que poderão ter a sua oportunidade.

Na baliza Franco Israel parece agradar aos treinadores, mas também há Diego Callai que está a ser trabalhado na Equipa B, onde está João Muniz, aquele que talvez seja o único defesa do topo da pirâmide da nossa formação, com capacidade para chegar à equipa principal.

No meio, Dário Essugo e Mateo Tanlongo vão provavelmente contar mais esta temporada e com o regresso de Daniel BragançaHidemasa Morita passa a ter uma alternativa. Na frente Youssef Chermiti vai continuar no plantel, onde ao que parece Afonso Moreira também poderá ser aposta, pelo que talvez Issahaku Fatawu seja para emprestar.

Parece-me que será um plantel equilibrado desde que se acerte nos tais 3, no máximo 4 reforços e que o fecho do mercado não volte a trazer-nos surpresas desagradáveis.

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