Depois de cinco jornadas sem sofrer golos e a conceder poucas oportunidades aos seus adversários, o Sporting levou 3 do Casa Pia, mas ganhou, isto apesar de não se poder dizer que em termos de qualidade de jogo a exibição tenha sido melhor do que a protagonizada em Barcelos.
O futebol é assim mesmo, um jogo sem muita lógica que às vezes se resolve em pormenores e onde o fator sorte também tem o seu peso, mesmo que esta dê trabalho, coisa que se viu pouco no Sporting de ontem, que foi uma equipa displicente, desconcentrada, pouco intensa e claramente a pensar mais em Turim do que propriamente naquele jogo, uma situação para a qual Rúben Amorim também terá contribuído ao deixar no banco alguns titulares.
O golo logo a abrir como que adormeceu este Sporting que pareceu ter ficado convencido de que o resultado estava feito, um erro que repetiu sempre que conseguia chegar à vantagem e que obrigou Rúben Amorim a fazer três substituições ao intervalo.
Depois valeu a tarde de inspiração de Francisco Trincão, mas no fim Rúben Amorim não estava nem podia estar satisfeito e não deixou de avisar que a defender assim será impossível atingir os objetivos mínimos, que neste momento já estão muito complicados.
É claro que na Liga Europa os índices de concentração à partida são diferentes, como diferente vai ser a equipa que vai jogar em Itália, mas há que perceber que para a Juventus esta competição é a prioridade, pelo que ao contrário do que aconteceu com o Arsenal não vai haver facilitismos. Resta saber a capacidade de resposta do Sporting perante este desafio, num jogo onde não vai poder contar com o seu médio mais agressivo, um problema acrescido que vai obrigar Rúben Amorim a manter Pedro Gonçalves no meio campo, abrindo assim mais uma vaga no ataque, que até pode ser ocupada por Nuno Santos. Mas isso fica para 5ª feira.
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