O Sporting ganhou ao Boavista sem dificuldades, uma vitória que passou essencialmente por três fatores: em primeiro lugar porque os jogadores assimilaram a mensagem do seu treinador quando este realçou a importância deste jogo que assim foi levado muito a sério, depois porque a equipa teve uma noite particularmente feliz na habitual saída com bola desde a sua área, de tal forma que eu apenas me lembro de um erro importante cometido por Gonçalo Inácio a meio da 2ª parte e finalmente porque o Boavista, ao contrário do que é habitual nas equipas de Petit, não se fechou com 8 ou 9 jogadores à frente da sua baliza, apresentando as suas linhas bastante subidas e muito distantes umas das outras, pelo que só não saiu de Alvalade com uma goleada histórica, porque em termos ofensivos o Sporting continua rei no desperdício.
Desta vez foi necessário um lance genial de Nuno Santos e a ajuda de Salvador Agra para resolver o jogo ainda na 1ª parte. Depois do intervalo e à medida que o jogo foi avançando toda a gente começou a pensar no Arsenal, mas mesmo assim só não se matou o jogo devido à ineficácia do costume e também porque o Pinheiro e o VAR não quiseram marcar um penálti claro.
De qualquer forma foi um dos jogos mais fáceis da época, numa altura em que a equipa parece ter recuperado a confiança necessária para enfrentar a ponta final da temporada. Pena que tenham sido desperdiçados tantos pontos de forma desnecessária, que agora deixam o Sporting na dependência de terceiros.
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