O Pedro "Puskas" e o super Ádan


Confesso que não tinha grandes expetativas em relação às possibilidades do Sporting passar para os quartos de final da Liga Europa, principalmente devido às ausências de Sebastián Coates e de Hidemasa Morita, que iriam obrigar Rúben Amorim a mexer muito na equipa.

Assim Pedro Gonçalves foi forçado a recuar mais uma vez para o meio campo, mas na defesa o treinador do Sporting optou por fazer apenas uma troca direta, colocando Ousmane Diomande no meio para não mexer numa linha que tinha funcionado muito bem no jogo de Alvalade, uma opção que resultou em pleno, com o costa marfinense a fazer uma exibição quase perfeita, pelo que mais uma vez tenho de tirar o chapéu ao treinador leonino.

Do lado do Arsenal Arteta voltou a poupar alguns titulares e com um golo obtido logo aos 19 minutos, os ingleses ficaram ainda mais convencidos de que a eliminatória estava resolvida, revelando não estar preparados para a extraordinária reação do Sporting, abrilhantada com um golo que deixou a Europa de boca aberta e que agigantou os Leões, de tal forma tudo poderia ter ficado resolvido sem necessidade do prolongamento, principalmente quando Marcus Edwards completamente isolado acertou na cara de Ramsdale, em vez de meter a bola na baliza.

No tempo extra vieram ao de cima as diferenças entre os dois planteis, pois enquanto Arteta ia lançando jogadores que são titulares, Rúben Amorim tinha de recorrer a Juniores, com o Sporting a terminar o jogo com quatro jovens com menos de 20 anos em campo e a sofrer muito, valendo um super António Adán para levar a decisão da eliminatória para os pénaltis, onde mais uma vez foi o guarda-redes espanhol a fazer a diferença.

Comentários