Da goleada para uma vitória tangencial


O Sporting podia e devia ter goleado em Chaves, mas acabou por ganhar apenas por um tangencial 2-3, um resultado que não reflete minimamente o que se passou no relvado e que dá a ideia de um equilíbrio que não se verificou.

Mas o futebol é mesmo assim e às vezes acontecem coisas que não tem explicação, de tal forma que há momentos em quase acredito em bruxarias.

Desta vez o Sporting entrou bem no jogo, chegou ao golo com naturalidade, mas depois falhou o 0-2 de uma forma inexplicável, por intermédio de um Paulinho que precisa mesmo de ir à bruxa, e que depois até marcou dois golos que não valeram por alguns centímetros.

Entretanto veio o empate na sequência de um remate em que a bola foge de António Adán, outro a precisar de ir à bruxa, coisa que não parece afetar Nuno Santos, que depois de falhar um golo feito na cara do guarda redes flaviense, teve a sorte pelo seu lado num remate que os deuses desviaram para a baliza.

O jogo parecia estar resolvido pois com Pedro Gonçalves no ataque a equipa fica mais perto dos golos, só que aquela história do penálti que ele não quis dar a ninguém no jogo com o Braga, afetou-o de tal forma que ele parece ter dado mais importância aos assobios que na altura ouviu, do que às declarações do seu treinador, que até lhe pediu desculpas publicamente. 

O resultado foi um penálti desnecessariamente falhado, por um jovem que ficou triste e logo a seguir veio um golo que se tivesse chegado mais cedo até podia ter complicado as coisas.

É o tal Sporting bipolar e autofágico, que desta vez ganhou e fez uma exibição globalmente positiva, mas que continua sobre brasas e a dar tiros nos pés dentro e fora do campo.



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