Alvalade celebrou a renovação do contrato de Rúben Amorim com uma goleada, neste regresso à competição que se espera que assinale o início de um novo ciclo, dentro de um ciclo que se temeu que estivesse à beira do fim.
Foi de facto a melhor forma de começar a defesa dos últimos dois triunfos na Taça da Liga, com uma atuação agradável e algumas boas exibições individuais, com destaque para Paulinho, num jogo que até deu para rodar os mais jovens e para Mateus Fernandes marcar um penálti.
Só não gostei muito do meio campo, onde Dário Essugo ficou logo condicionado por aquele cartão amarelo madrugador, enquanto Sotiris Alexandropoulos continua em fase de aprendizagem, isto sem esquecer que recuar Pedro Gonçalves é afastá-lo da zona onde ele é mais perigoso, mas na ausência dos dois titulares e com um plantel curto, não dá para muito mais.
Esperemos que estas boas indicações sejam para confirmar em Vila do Conde e que este período seja aproveitado para moralizar a equipa, que se chegar à fase seguinte desta competição já poderá contar com os jogadores que estiveram no Mundial e já agora, que Jeremiah St. Juste vá à bruxa, para se ver livre desta malapata das lesões por tudo e por nada.
No final gostei de sentir Rúben Amorim de cabeça limpa, já focado na sua missão, que ele sabe que não vai ser fácil, mas com muito esforço dedicação e devoção será possível chegar à glória, num Clube onde ele voltou a dizer gostar de estar, pelo que vai mesmo ficar, por muito que isso custe a alguns.
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