O dia negro de Adán

 


Depois de um início de época algo conturbado devido a uma lesão que terá contribuído para algumas
exibições menos conseguidas, António Adán parecia ter recuperado a boa forma e no jogo com o Gil Vicente foi mesmo determinante para segurar o 2-0, enquanto o terceiro golo não apareceu.

Mas a verdade é que António Adán na época passada sofreu quase o dobro dos golos tinha sofrido em 2020/21, mesmo que muitos deles tenham sido na Liga dos Campeões e, nesta temporada já foi batido por 13 vezes, pelo que naturalmente a sua posição começa a ser posta em causa, embora a alternativa seja um jovem cuja experiência a nível sénior se limita à Serie C de Itália.

O jogo de pés de António Adán nunca foi famoso mas desta vez foram dois erros enormes em poucos minutos, logo seguidos por uma saída despropositada que deixou o Sporting com menos um jogador ainda a meio da 1ª parte de um jogo que até tinha começado muito bem e que poderia ter corrido ainda melhor, se Pedro Gonçalves não tivesse falhado o 2-0 na cara do guarda-redes adversário.

Tudo parecia bem encaminhado, quando de repente António Adán estragou tudo e ofereceu os 3 pontos aos franceses, obrigando Rúben Amorim a lançar Franco Israel às feras, ele que também não foi muito feliz no terceiro golo, numa altura em que a equipa estava visivelmente perdida.

Sendo assim a 2ª parte já só serviu para rodar alguns jogadores e poupar outros porque o jogo estava perdido. Enfim, há coisas que não tem explicação e esta exibição desastrada de António Adán é uma delas, mas agora não vale a pena chorar, mesmo que se tenha perdido uma bela oportunidade de arrumar este Marselha. 

Não está fácil a vida para este Sporting com um plantel desequilibrado, uma defesa cheia de lesões, um meio campo que ainda não acertou e agora com a baliza debaixo de fogo. Que mais nos irá acontecer.

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