Surpreendente é a palavra que melhor define a exibição do Sporting perante o Tottenham, isto atendendo a que a equipa está em reconstrução, depois de perder três dos seus melhores jogadores da temporada anterior, o que já lhe custou 8 pontos no campeonato português.
É verdade que o Sporting sofreu um bocado no início da 2ª parte, mas até aí se mostrou uma equipa adulta e personalizada, mas também não é menos verdade que na 1ª parte houve um período brilhante e que as melhores oportunidades foram sempre do Sporting, que acabou por merecer a sorte do jogo que lhe sorriu numa ponta final de sonho, o que como se costuma dizer deu muito trabalho.
Os ingleses são uma equipa forte, principalmente à conta da sua linha da frente, mas nunca se deram bem com o futebol tricotado de um Sporting que conseguiu ter mais posse de bola e, à medida que o relógio se ia aproximando do minuto 90 as equipas foram como que aceitando que o empate não era um mau resultado e que o mais importante era não perder, mas foi então que Rúben Amorim tirou um Paulinho da cartola e ganhou o jogo da maneira mais improvável, ou seja, pelos ares, naquele que é precisamente o ponto mais fraco deste Sporting.
É preciso no entanto entender que o Sporting na época passada perdeu os dois primeiros jogos do seu grupo e acabou por ser apurado, pelo que o Marselha mesmo estando com duas derrotas não está morto e não será um adversário fácil.
Mas agora o que interessa mesmo é ganhar no Bessa, para manter a embalagem e depois recuperar os lesionados, porque o plantel é curto e o calendário vai continuar muito apertado.
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