A importância de marcar cedo


Rúben Amorim fez a gestão de esforço do plantel, deixando no banco três dos jogadores que tiveram tarefas mais desgastantes em Frankfurt, mesmo que todos eles tenham entrado na 2ª parte, porque a margem de erro no campeonato já foi gasta e o plantel é curto.

Um golo cedo foi o suficiente para desmontar a estratégia de Paulo Sérgio, que apostou no habitual 9x1, desdobrável em 6x3x1 e 5x4x1. O pior foi que depois o Portimonense nunca foi capaz de dar um ar da sua graça, por mais alterações que o seu treinador tenha tentado. No fim tudo se resumiu a um remate à baliza, que penso que até era para ser um cruzamento e que António Adán desviou sem dificuldades.

Foi pois uma vitória tranquila, como convém num jogo entalado entre as duas primeiras jornadas da Liga dos Campeões, mas começam-se a vislumbrar melhorias no capítulo defensivo, embora a lesão de Luís Neto coloque José Marsà e Ricardo Esgaio como as duas únicas opções no banco, para a posição de central.

No meio campo Rúben Amorim optou por recuar Pedro Gonçalves, um jogador que antes de chegar ao Sporting sempre tinha jogado ali, mas que se tornou num belo avançado, como de resto se viu depois da entrada de Sotiris Alexandropoulos, que ou muito me engano, ou, vai jogar muitas mais vezes do que alguns estavam à espera.

A linha da frente móvel está formada e a funcionar cada vez melhor, com Pedro Gonçalves é claro, o que vai dar tempo a Paulinho para recuperar ritmo de jogo, sendo que seguramente continuará a ser uma peça importante nesta equipa, principalmente nos jogos em que for necessário encontrar outras soluções para além do TEP.

Estamos pois em presença de um Sporting em crescimento acelerado, ao qual a paragem para as seleções irá fazer bem. Mas antes é preciso ganhar no Bessa e não fazer má figura na próxima 3ª feira. O resto fica por conta do trabalho de Rúben Amorim e por só poemos estar descansados.

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