Podiam ter sido mais


Na ressaca do empate em Braga, o Sporting levou uns bons 20 minutos até entrar no jogo com o Rio Ave, perante um adversário plantado à frente da sua baliza, num já tradicional 9x1 com que algumas equipas ainda se apresentam em Alvalade.

Ultrapassado esse primeiro período de passividade em que a equipa se apresentou coxa, não se percebendo bem a opção por deixar Nuno Santos de fora num jogo assim, o Sporting começou a entrar na muralha vila-condense, embora o tal último passe de que Rúben Amorim falou em Braga, tenha falhado muitas vezes.

O ataque móvel voltou a funcionar bem e foram 3, mas poderiam ter sido 6 ou 7, no entanto a verdade é que sem Paulinho a opção pelo jogo aéreo fica praticamente reduzida às bolas paradas, isto apesar do ponta de lança leonino também não ser propriamente um temível cabeceador.

Para já vai valendo um Pedro Gonçalves que reencontrou o caminho para a baliza e a irreverência de Marcus Edwards, enquanto no meio campo Manuel Ugarte já faz esquecer Palhinha e Matheus Nunes faz com que Rúben Amorim suspire pelo encerramento do mercado. Quanto à defesa, desta vez não foi necessária pois o Rio Ave só teve um canto e apenas fez um remate à baliza, se é que aquilo pode ser considerado remate.

Para este pobre Rio Ave, chegou e sobrou, vamos lá a ver como é que a equipa se vai safar no Dragão depois dos dois últimos jogos com o FCP não terem corrido nada bem.

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