Os guarda redes e a sorte do jogo


Na ressaca do "caso Matheus Nunes" o Sporting levou três secos no Dragão, mas o resultado não corresponde ao que se passou no relvado, pois a verdadeira diferença foi estabelecida pelos dois guarda redes e por aquilo que se pode chamar a sorte do jogo.

O Sporting até começou bem, mas Hidemasa Morita acertou no poste e depois a estratégia portista de pressionar alto a saída de bola dos Leões começou a resultar com muitas perdas de bola, mas oportunidades, oportunidades, não se viram, até que perto do intervalo António Adán saiu atrasado e depois de um ressalto a bola foi cair á frente de Evanilson, que de baliza aberta fez o 1-0.

Depois Diogo Costa segurou a vantagem duas boas defesas e voltou a tapar a baliza quando Issahaku Fatawu lhe apareceu isolado com tudo para fazer o 2-1, enquanto António Adán voltou a ser lento a sair no terceiro golo.

Para além disso a bola também não ajudou nas duas defesas incompletas de Diogo Costa, fugindo, primeiro de  Sebastián Coates e depois de Francisco Trincão, enquanto no segundo golo foi parar à cabeça de Galeno, que estava sozinho na área no meio de seis jogadores do Sporting.

Pode-se pois dizer que a sorte do jogo protegeu o FC Porto, mas a verdade é que ganhou quem cometeu menos erros, sendo que nesse aspeto António Adán e Pedro Porro estiveram particularmente em foco.

Agora é como diz o Rúben Amorim, é ganhar o próximo jogo, e o outro e os outros, digo eu.


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