Sobreviveram

No jogo frente à AS Roma Rúben Amorim apresentou uma equipa já muito próxima daquilo que será o Sporting 2022/23, frente a um adversário que exagerou na agressividade, que por vezes resvalou para a violência com entradas maldosas, a refletir no campo o conhecido "ódio" do seu treinador ao Sporting, apesar da fitas que fez junto ao banco e das fotos tiradas com a equipa técnica leonina, no final da partida. 

A nota de destaque deste jogo vai para a aposta num trio móvel lá na frente, à semelhança do que aconteceu no final da temporada passada com o chamado PES, mas  agora com interpretes diferentes. É verdade que o Sporting marcou 3 golos, mas continuo a preferir uma equipa com Paulinho, que dá outras soluções ao coletivo, embora para ponta de lança lhe falte aquele faro pelo golo que caracteriza os grandes avançados e seja um jogador marcado pelo ódio de alguns adeptos.

Mesmo assim o Sporting no geral fez uma exibição agradável, dentro daquele que é o modelo de jogo implantado por Rúben Amorim, embora seja natural a falta de ritmo de alguns jogadores, que se nota particularmente nos alas que ainda não tem pedalada para andarem num constante abaixo e acima, que a posição exige neste 3x4x3.

No final o resultado foi merecido e moralizador, mas o mais importante foi que a equipa sobreviveu a estes raivosos romanos sem nenhuma lesão grave, embora as nódoas negras não devam faltar.

Hoje há treino com o Portimonense, onde os miúdos terão a sua última oportunidade para agarrarem um lugar no plantel e domingo teremos o Troféu 5 Violinos frente ao Sevilha, em mais um jogo de elevado grau de dificuldade, onde certamente já teremos um onze cada vez mais próximo daquele que será a base desta versão 3 do Sporting de Rúben Amorim.



Comentários