Juniores e mais Juniores


O Sporting 2022/23 efetuou o seu primeiro teste frente aos belgas do St. Gilloise, num jogo onde apenas atuaram dois titulares da época passada e outros dois jogadores que foram regularmente utilizados.

Sendo assim não se pôde ver muita coisa em termos coletivos, havendo apenas a referir algumas atuações individuais e um notório e normal desgaste físico que se acentuou à medida de que o jogo foi avançando.

O destaque da tarde vai para o júnior Mateus Fernandes, que jogou no meio campo com uma desenvoltura pouco habitual para um miúdo de 18 anos e acabou ainda com pilhas, como avançado interior direito. Fisicamente este rapaz deu um grande salto e pode ser uma das surpresas da temporada.

Outro que também deu boas indicações foi o ganês Issahaku Fatawu, também ele ainda júnior e, que jogou como ala esquerdo, o que é uma posição nova para ele que habitualmente joga descaído para o lado direito no ataque. Não esteve nada mal, mas é um caso a rever.

Pelo contrário não gostei muito de Youssef Chermiti, outro júnior, este a fazer-me lembrar de Rafael Leão. Muita ginga, algum talento, mas uma enervante displicência que parece fazer parte da sua natureza. Muito trabalho pela frente.

Dos restantes apenas há a referir um, ou outro, bom pormenor dos reforços Hidemasa Morita e Rochinha e a "ausência" de Luís Gomes, mais um júnior, que neste caso passou ao lado do jogo. De resto para mim foi uma surpresa a sua chamada para esta pré época, pois não é propriamente um daqueles jogadores em quem eu deposite grandes expetativas. Mas Rúben Amorim conhecerá muito melhor do que eu as capacidades deste rapaz.

Amanhã há mais, previsivelmente com um onze mais próximo daquele que será a base deste Sporting 2022/23 e contra um adversário mais pesado do que estes belgas, que apesar de estarem num patamar acima em termos físicos, não me pareceram grande coisa. 

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