Tal como se previa, frente a um adversário mais pesado Rúben Amorim apresentou aquele que à partida é o seu melhor onze, isto tendo em conta a ausência por lesão de Jeremiah St. Juste, que em principio ocupará o lado direito da defesa.
Mesmo assim ninguém poderá ter ficado satisfeito com o que se viu do Sporting numa 1ª parte em que a equipa foi literalmente abafada por um Sevilha com muita qualidade, mas que não é propriamente o Manchester City, pelo que faz todo o sentido a conclusão do treinador leonino quando afirmou que há muito trabalho para fazer.
O resultado ao intervalo era lisonjeiro para o Sporting, mas a verdade é que se não fosse o adormecimento do VAR e aquela oferta de António Adán, até podia ter sido mais injusto para os espanhóis.
Na 2ª parte tudo foi diferente, pois Lopetegui mudou a equipa toda e foi a vez do Sporting assumir o comando do jogo, de tal forma que até podia ter ganho, tantas foram as oportunidades desperdiçadas.
No final para além da preocupante 1ª parte, sobraram algumas notas muito positivas para o esclarecimento que Hidemasa Morita trouxe à equipa e principalmente para o regresso à boa forma de Pedro Gonçalves, que mostrou que também pode ser uma boa opção no meio campo, isto para além de ser visível que em termos físicos a equipa já está a crescer.
Ao longo da pré época alguns comentadores e jornalistas foram adiantando que Rúben Amorim estaria a preparar o recuo de "Pote" para um meio campo a três, o que significaria uma alteração ao modelo de jogo que o treinador implementou desde o seu primeiro dia em Alvalade, mas a verdade é tal nunca foi ensaiado nestes jogos de preparação, mas pelo que se viu neste confronto com o Sevilha talvez não seja má ideia tentar um 3x5x2, que se pode transformar em 5x3x2, contra equipas mais fortes. Aguardemos.
Para já a equipa está feita com base num trabalho de dois anos e no geral os reforços tem dado boas indicações, faltando ver Jeremiah St. Juste. Esperemos que o mercado não nos traga supressas.
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