De qualquer forma Rúben Amorim preferiu ter jogadores fortes entre linhas e a vir de trás e para retirar referências aos defesas do Tondela, que se apresentou num 5x5 abdicando totalmente do ataque, mas criando muitas dificuldades ao Sporting, que só lá chegou com uma inesperada bomba de Gonçalo Inácio.
Mas a partir daí a estratégia de Amorim resultou em pleno, com o PES que substituiu o habitual PSP, a funcionar, até porque Marcus Edwards continua a mostrar ter sido um bom reforço e Pablo Sarabia é um jogador com golo, estando a fazer as vezes de um Pedro Gonçalves em quebra em termos de confiança no momento do remate.
Assim na 1ª parte até podiam ter sido 3 ou 4, mas com 2-0 ao intervalo, tivemos o Sporting do costume na 2ª parte, uma equipa que quando se apanha a ganhar tira o pé e raramente mata os jogos. Rúben Amorim disse que quiseram chamar o Tondela, mas que eles não vieram e de facto eles arriscaram pouco e se marcaram um golo foi quase por acidente, mas o Sporting também pouco fez, principalmente depois da saída de Manuel Ugarte que estava a encher o campo, naquilo que também já é uma imagem de marca das substituições de Rúben Amorim, que parece ter medo dos árbitros e não deixa de ter as suas razões. Pena que não tenha tirado Matheus Reis a tempo.
Chegámos pois ao momento das grandes decisões, mas a vitória do FC Porto em Guimarães deu-lhes uma dose de segurança e moral acrescida, que dificilmente desperdiçarão. De qualquer forma domingo em Alvalade a questão do título pode ficar definitivamente arrumada, o mesmo acontecendo em relação ao 2º lugar, que não deixa de ser importante por questões financeiras, enquanto na 4ª feira no Dragão se joga uma Final antecipada, onde o Sporting entra com dois golos de desvantagem. São dois jogos muito complicados, que até podem acabar com a época um pouco mais cedo. Esperemos que não.
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