A gestão do plantel


No jogo com o Arouca Rúben Amorim optou para fazer a gestão de esforço de um plantel que é curto e assim a equipa apresentou-se com dois alas inócuos em termos ofensivos e um ponta de lança, que sendo um homem de área, teve pouco jogo vindo das alas e não tem características para ser o pivot da manobra ofensiva do 3x4x3 á moda de Amorim.

O resultado foi a pior 1ª parte da época, perante um Arouca com uma linha defensiva muito subida e bem  afinada, mas inofensivo em termos de contra ataque, embora quase lhe tenha caído um golo do céu, na sequência de um livre à entrada da área que colocou António Adán em apuros.

Assim Rúben Amorim foi forçado a mexer logo no intervalo e teve de lançar os três titulares que tinham ficado no banco, passando a ter dois alas a sério, ao mesmo tempo que jogava pelo seguro e tirava Dário Essugo, em virtude de mais um cartão amarelo inacreditável, sacado numa jogada em que o miúdo nem falta fez.

Islam Slimani pode então mostrar os seus méritos de finalizador e bastaram 7 minutos para resolver o jogo, faltando depois matá-lo, mas mesmo assim foi uma vitória tranquila numa jornada que não trouxe nada de novo ao campeonato.

Segue-se a assustadora deslocação a Manchester e logo depois teremos dois jogos muito complicados no Minho, ou seja, tudo pode ficar quase arrumado ainda em Março, ou então teremos campeonato pelo menos até a Abril, altura em que o Sporting volta ao Dragão para a 2ª mão das meias finais da Taça, que também está complicada, numa altura em que o desgaste deste plantel é evidente, com a agravante das segundas linhas não estarem a conseguir responder ao mesmo nível dos titulares, conforme se viu sábado em Alvalade.

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