Uma vitória à Sporting


13 anos depois daquela que ficou tristemente conhecida como a Taça Lucílio Baptista, o Sporting voltou a defrontar o Benfica na Final de uma competição que há medida que os anos vão passando vai ganhando o seu espaço no panorama do futebol português e se na realidade esta está longe de ser a prova mais importante da época, também não deixa de ser verdade que todos a querem ganhar e quando frente a frente estão os dois velhos rivais, esse desejo é ainda maior.

Como se isso não bastasse Sporting e Benfica não estão propriamente a atravessar um grande momento, pelo mais do que uma vitória moralizadora, os dois clubes sabiam que uma derrota poderia ter efeitos devastadores em termos anímicos, o que no caso em apreço ainda se agravou pela forma clara e inequívoca como o Sporting ganhou esta Final, apesar de ter sofrido um golo na única vez em que o Benfica se acercou com perigo da baliza de António Adán na 1ª parte.

De facto os Leões foram sempre superiores a um Benfica que curiosamente só conseguiu equilibrar o jogo durante os minutos que se seguiram ao golo do empate, numa altura em que até se esperava que o Sporting embalasse logo aí para a vitória, o que no entanto viria a acontecer quando Rúben Amorim lançou Pedro Porro na ala direita, sacrificando Luís Neto que já tinha um amarelo, naquele que terá sido o único erro de monta da equipa de arbitragem.

Foi pois uma vitória à Sporting, que não deixou margem para discussões e muito menos para polémicas resultantes de erros escandalosos como aquele que aconteceu em 2009, mas mesmo assim o Sporting não promoveu, nem vai promover, nenhuma conferência de imprensa para gozar com os rivais e muito menos exibir um troféu que por direito devia estar noutro lado. A quarta Taça da Liga do Sporting é nossa por mérito e foi conquistada apenas e só dentro do campo. É isto que nos torna um Clube orgulhosamente diferente.





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