Podiam ter sido 7 e foi contra 11

Os jogos que se seguem às conquistas de títulos encerram alguns perigos, não só resultantes de um ou outro excesso nos festejos, como por vezes devido a uma certa descompressão, mas no Jamor o Sporting não brincou em serviço e teve também a vantagem de encontrar pela frente uma coisa que não se sabe bem o que é, de tal forma que mesmo jogando na qualidade de visitado a B SAD não tinha nenhum adepto nas bancadas, ou se tinha ninguém os viu, tal era a imensidão do verde e branco no Estádio Nacional.

Quanto ao jogo, teve pouca história e até podia ter acabado mais cedo não fosse o Camará ter feito o golo da sua vida quando a coisa já se encaminhava para uma goleada e o mesmo jogador pouco depois até teve uma grande oportunidade para empatar, valendo então a intervenção de António Adán para segurar a vantagem que acabaria por ser consolidada ainda antes do intervalo, o que deu uma falsa sensação de equilíbrio ao jogo.

O 4-1 logo a abrir a 2ª parte arrumou a questão e daí para a frente deu para tudo, até para estrear Marcus Edwards, que mostrou alguns pormenores muito apetecíveis. Só faltaram mais golos para colorir o marcador. Teria sido uma merecida goleada à Sporting, e sem necessidade de jogar contra 9 jogadores.

Segue-se um jogo perante um rival que não tem sido pera doce para este Sporting, que tem vários jogadores à bica, isto antecedendo o decisivo clássico do Dragão, pelo que aguardo com curiosidade pelas  arbitragens da próxima jornada, principalmente em termos de critérios disciplinares, que se espera que sejam no mínimo uniformes, pois sabe-se que o FC Porto também tem alguns jogadores em perigo de exclusão. Mas com ou sem pistoleiros dos cartões, é preciso é ganhar ao Famalicão e depois, se não jogar o manel, joga o josé.


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