Quase dois anos depois da chegada de Rúben Amorim, o Sporting sofreu a sua primeira derrota frente a um adversário menor, que para mal do meus pecados foi logo em São Miguel e frente ao Santa Clara, uma espécie de Benfica açoriano.
A explicação para esta derrota é simples: os jogadores do clube micaelense correram e lutaram mais, ganharam quase todas as bolas divididas, jogaram sem medo, nem ferrolhos e, mesmo que tenham dado alguns espaços defenderam-se bem e contra-atacaram ainda melhor.
Da parte do Sporting tivemos uma equipa passiva e displicente, que nunca jogou com a intensidade e a seriedade que são as suas imagens de marca. Talvez os golos marcados muito cedo tenham dado uma falsa impressão de facilidades que nunca existiram e que se transformaram em facilitismo, talvez com Rúben Amorim no banco e no balneário, os jogadores tivessem acordado a tempo, mas a verdade é que o Sporting não fez por merecer mais e apenas se pode queixar de si próprio.
Para além disso mais uma vez tornaram-se evidentes as debilidades deste plantel, pelo que apenas foram feitas duas substituições e quando foi preciso meter mais um homem na frente a solução passou por Sebastián Coates, o que até poderia ter dado certo, mas desta vez não deu.
Um dia isto tinha de acontecer, infelizmente foi ontem, agora espero que esta derrota tenha o mesmo efeito que a da época passada frente ao LASK e que se possível a Direção consiga encontrar os tais dois jogadores que na minha opinião fazem falta neste plantel: um central para entrar de caras no onze e um avançado que seja a primeira alternativa ao trio PSP.
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